HomeNotícias

Prefeito cobra “sensibilidade” do ICMBio para autorizar Estado a fazer obras na Estrada de Chapada

Prefeito cobra “sensibilidade” do ICMBio para autorizar Estado a fazer obras na Estrada de Chapada

Um relatório da Metamat aponta rachaduras e quedas de rochas recentes na rodovia estadual MT-251

Exposição ao sol pode levar à morte súbita; “Frita mesmo os miolos”, alerta médico
Câmara aprova projetos na sessão desta terça
Câmara realiza sessão solene em homenagem ao Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher

O prefeito de Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá), Osmar Froner (MDB), cobrou sensibilidade por parte do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para autorizar a reestruturação da MT-251, na região do Portão do Inferno.

No começo do mês, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) solicitou, por meio de ofício, ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e ICMBio, a autorização para fazer obras no local.

O que queremos com essa fragilidade do Portão do Inferno é que o ICMBio tenha um olhar diferente desse trecho que tem travessia no Parque Nacional, no sentido de autorizar o governo a desenvolver um projeto seguro e que possa dar passagem à população”, disse o prefeito.

Um relatório da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) aponta rachaduras e quedas de rochas recentes na rodovia estadual MT-251, especificamente na região do Portão do Inferno. O estudo aponta ainda o risco de tombamento e rolamento de blocos no local.

Queremos que o ICMBio tenha essa sensibilidade de autorizar algumas intervenções com maior investimento, como no Portão do Inferno, como a própria duplicação desse trecho entre o Rio Mutuca e o Véu de Noiva, para termos mais segurança”, completou.

Pontos de rachaduras e desmoronamento

No Portão do Inferno foram identificados três setores de risco. A região é afetada por um movimento de massa, isto é, processos erosivos que na essência provocam a remoção e transporte de partículas, o que pode fazer com que blocos e/ou lascas de rochas despenquem do monte em movimento de queda livr

Esse processo ocorre devido à presença de afloramentos rochosos, advindos da presença de visível descontinuidades estruturais, que propiciariam o isolamento de blocos individuais, ao conjunto de blocos rochosos que há na região.

Os processos erosivos fazem com que os rolamentos dos blocos ocorram naturalmente devido à falta apoio na base do talude, uma superfície naturalmente inclinada, que não sofreu alteração de humanos.

Confira as regiões de risco no Portão do Inferno:

• Km 45 – Encosta com blocos proeminentes muito próximo da pista

• Km 45 – Encosta com taludes negativos à jusante da rodovia

• Km 47 – Bloco residual muito próximo da pista. Apresenta blocos instáveis e uma descontinuidade que sugere movimento de grande massa. Local com risco de queda direta.

Dentre os motivos que fazem a área ser classificada como de risco, está a enxurrada que afeta a região. As enxurradas geram erosões laminares, que provocam a remoção e transporte de solos, além de rupturas dos taludes, fazendo com que a região fique instável.

COMMENTS

WORDPRESS: 0
DISQUS: