Fala ocorreu durante entrevista coletiva do União Brasil, na sede do partido, em Cuiabá, para anunciar Gisela Simona como presidente do diretório municipal
O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho, disse que é preciso “estudar Cuiabá” para a elaboração de um projeto de reconstrução da capital mato-grossense. A fala foi proferida na tarde desta sexta-feira (8), durante coletiva do União Brasil (UB), na sede do partido para anúncio da nova presidente da sigla em Cuiabá, Gisela Simona. Botelho ainda incluiu a região do centro histórico no projeto para reconstrução que, mesmo ainda sendo um local comercial, encontra-se em situação de abandono. Ele classificou a região como “cracolândia”.
“Temos que parar e estudar Cuiabá, construir um projeto verdadeiro para fazer essa Cuiabá voltar a ser uma cidade que todos tenham orgulho. Tenho vergonha de ver essa cidade como está hoje, toda destruída, acabada. Temos que fazer essa Cuiabá voltar a ser a capital de tudo, do agro, do Estado, e que seja uma capital para o futuro. Vamos construir um projeto grandioso”, declarou Botelho.
Também aproveitou para falar de apoios que espera compor para que seu projeto por Cuiabá tenha êxito nas eleições de outubro, inclusive com aqueles partidários que ainda não declararam publicamente seu aval à pré-candidatura.
“Agradecer ao Fábio Garcia, secretário-chefe da Casa Civil, que vai estar junto conosco. [Agradecer] a primeira-dama Virginia (Mendes), que vai estar junto conosco nessa construção de um projeto para nós recupermos Cuiabá, principalmente, o Centro. Fazer aquela região voltar a ser dos cuiabanos e não deixarmos aquilo abandonado como está hoje, região que está virando totalmente uma ‘cracolândia'”, afirmou.
Além disso, o também presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) disse que o problema de Cuiabá não é somente na saúde, alvo de intervenção do Estado em busca de soluções, mas em todos os setores da administração há problemas a serEM resolvidos e que a Capital está cheia de divídas.
“Todo mundo fala só Saúde porque é o mais emergencial. Mas, na verdade [o problema] está em todos os lugares [da administração]. Quando você pega o controle financeiro, tudo está acabado. Quando se vai na prefeitura, tem um divída. Quem não tem dinheiro para receber da prefeitura?”, indagou Botelho.
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