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Câmara aprova criação do Dia de Conscientização da Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI)

Câmara aprova criação do Dia de Conscientização da Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI)

Projeto de Lei foi votado e aprovado na sessão desta quinta-feira (12) e agora segue para sanção.

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A Câmara de Vereadores de Cuiabá aprovou quinta-feira (12) o projeto de lei da vereadora Michelly Alencar (DEM) que cria o Dia Municipal de Conscientização da Púrpura. A data será lembrada em 24 de setembro, no Dia Mundial da Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI). A púrpura é considerada uma doença rara, mas a cada ano cerca de 150 mil novos casos são registrados no Brasil.

Michelly apresentou o projeto a partir de uma experiência pessoal dela. A filha de 5 anos foi diagnosticada com a doença há um ano e, desde então, ela busca mais informações sobre o assunto e os tratamentos disponíveis na rede pública. A doença não tem cura, mas pode ser tratada.

“Pretendo alcançar toda a população cuiabana com informações e políticas públicas voltadas para esses pacientes, que, muitas vezes, não têm o diagnóstico correto, porque é uma doença silenciosa, e creio ser uma grande oportunidade para alertar os pais a prestar mais atenção nos filhos”, declarou a parlamentar.

A doença acomete mais crianças que adultos.

Na proposta, a vereadora justifica que, apesar do número de registros dos casos de púrpura ser alto no Brasil, ainda é uma doença pouco conhecida pela população.  

“Temos que falar sobre esse assunto para que toda a comunidade entenda como se identifica, como é feito o diagnóstico e quais são os processos de tratamento da doença”, pais, familiares, cuidadores e a comunidade escolar precisam de informações, enfatiza a vereadora.  

A púrpura é uma doença hemorrágica, de origem autoimune e que causa a diminuição de plaquetas no sangue. É considerada rara e atinge com mais frequência as crianças, embora possa surgir em pessoas de qualquer idade.

A parlamentar recebeu o diagnóstico da filha ao acompanhar o caso de uma mãe que estava com o filho internado em uma policlínica com baixo número de plaquetas no sangue, e que foi identificado com púrpura após um ano de espera percorrendo várias unidades de saúde, sem saber do que se tratava os sangramentos do filho.

“Essa experiência me alertou sobre a situação da minha filha. Ela sempre tinha muitas manchinhas roxas pelo corpo, mas, normalmente, as mães acham que foi alguma batida brincando”, explicou.

Diante da suspeita, ela levou a filha a um médico hematologista e veio o diagnóstico de púrpura. Então, começou o tratamento, com a reposição de plaquetas e corticóides. Hoje, a situação está controlada.

Ascom Vereadora Michelly Alencar

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