Com uma vivência atravessada sob diversos recortes, a cantora lançou, em 2017, seu álbum Música Gorda, disponível nas principais plataformas de streaming.
Multiartista, ativista, servidora pública e performer transexual não-binária eram apenas algumas das muitas referências que identificavam a cantora Hend Santana, 30 anos, que faleceu na madrugada desta quarta-feira (11), em Cuiabá.
No EP, a multiartista revela sua versatilidade na obra que abriu sua carreira e conta fragmentos de sua história ao longo de 5 faixas.
As letras – que tratam de empoderamento, autodescobrimento e discutem a pauta plus size – convidam os ouvintes a viajarem por diferentes estilos musicais, variando de MPB à música eletrônica.
Além do álbum autoral, a cantora também interpretava sucessos de outros artistas. Em sua conta no Instagram, Hend compartilhou vídeos nos quais dá voz a músicas de variados gêneros.
Luto
Conforme noticiado pela reportagem, a morte de Hend foi sentida e repercutida por diversos representantes do cenário político cultural da cidade.
Além de cantora, Hend trabalhava na Rádio Assembleia, onde era produtora e apresentadora do Programa Lugar de Mulher. Querida no ar e nos bastidores da Casa, a artista foi lembrada por muitos políticos nesta quarta-feira ().
Na lista daqueles que se mostraram em luto pelo falecimento estão desde o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), até o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
No setor cultural, Hend foi lembrada pelo cineasta Luiz Marchetti, pelo secretário adjunto de Estado de Cultura, Jan Moura, e diversos outros nomes da área, que referenciaram a cantora tanto por sua voz marcante quanto pelo seu histórico de luta.
Para aqueles que quiserem se despedir presencialmente da cantora, o velório será realizado na Capela Jardins, sala Roseira. A cerimônia tem início às 18h desta tarde com finalização prevista às 9h de quinta-feira (12).
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