Dando sequência aos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Secretaria Municipal (SMS) de Saúde de Cuiabá, nesta terça-feira, 12 de julho, novos depoentes foram ouvidos pelos membros da CPI instaurada em novembro de 2021.
A abertura da reunião foi realizada pelo presidente da CPI, vereador tenente-coronel, Marcos Paccola (Republicanos) acompanhado da vereadora Michelly Alencar (Democratas).
“Estamos de fato cumprindo o nosso papel fazendo com que a CPI da saúde traga algumas informações, até então, desconhecidas e isso a gente só pode obter quando a gente ouve todos os lados, quando a gente traz testemunhas, quando a gente entende todo o processo que vinha sendo tomado, quando a gente tem informações palpáveis para lidar com os desafios que hoje a saúde enfrenta. Entendendo que essa é uma oportunidade de nós contribuirmos para que a saúde de fato funcione como ela deveria”, comentou.
De forma virtual, a servidora Gleide Gomes que atuou como gerente de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por meio da Empresa Cuiabana de Saúde e também como responsável técnica pela hemodinâmica no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Antes de iniciar a segunda oitiva, Paccola informou que, neste momento, a CPI está analisando os contratos que foram feitos pela gestão Médicos e Medicamentos das UTIs. “Todos os depoentes convocados hoje eram pessoas que constavam como fiscal de contrato ou suplente dos contratos, ou até que prestaram notas”, disse.
O técnico em eletrotécnica e servidor, Giovani Anderson e o responsável técnico de patrimônio do Pronto Socorro de Cuiabá, Roberto César, prestaram depoimento de forma presencial no Plenário das Deliberações.
Ainda de acordo com o parlamentar, em decorrência do recesso parlamentar que começa na próxima semana a CPI será estendida por mais 15 dias, podendo ser concluída até o início do mês de setembro. “Temos mais de 40 mil páginas de compartilhamento de provas, de autos, de investigações já realizadas, muita prova robusta”, informou.
Secom Câmara
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