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Dois meses após assassinar advogada, ex-policial continua com “vida mansa” em presídio de Chapada

Dois meses após assassinar advogada, ex-policial continua com “vida mansa” em presídio de Chapada

Almir Monteiro dos Reis prestaria depoimento no último dia 09 de outubro, mas pedido para análise de laudo de saúde mental suspendeu início do julgamento.

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Dois meses após matar a advogada Cristiane Castrillon Tirloni, 48 anos, em Cuiabá, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 48 anos, continua com a ‘vida mansa’, na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá).

Almir prestaria depoimento à Justiça no último dia 09 de outubro. No entanto, a Defensoria Pública entrou com pedido, que solicitou, que antes da fase de instrução, seja realizado o julgamento de um relatório que atribui insanidade mental ao assassino.

Se acatado o argumento de insanidade mental, o assassino não pode ser punido pelo poder Judiciário. No máximo, seria encaminhado para tratamento psiquiátrico por prazo determinado, com possibilidade de renovação pelo Judiciário.

Apurou-se que o laudo apresentado concluiu que Almir Monteiro dos Reis foi diagnosticado com esquizofrenia. O Ministério Público deve emitir parecer a respeito do pedido da defesa.

O ex-PM matou Cristiane Tirloni na madrugada de domingo, 13 de agosto, na casa dele, e abandonou o corpo dentro do veículo dela, no Parque das Águas, na região do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.

Conforme a investigação, a vítima havia conhecido o criminoso horas antes de ser assassinada. Eles se conheceram em um bar e de lá foram para a casa dele, no bairro Santa Amália, onde ela foi assassinada.

De acordo com a Polícia Civil, a advogada foi morta por espancamento e asfixia. A perícia também apontou que houve violência sexual.

O assassino tentou apagar as provas do crime, entretanto com o uso de luminol a polícia conseguiu rastrear o sangue da vítima na cama e nos móveis da casa dele.

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