O magistrado determinou ainda que a custodiada seja transferida imediatamente para uma unidade prisional feminina do Estado de Mato Grosso.
O juiz Hugo José Freitas da Silva, da Primeira Vara Criminal de Lucas do Rio Verde, manteve prisão preventiva em face de Nithiely Catarina Day Souza.
“Não há ilegalidade ou irregularidade na prisão da custodiada. Oficie-se a autoridade policial para juntar o exame de corpo de delito da custodiada, no prazo de 24 horas”, salientou o juiz responsável pela decisão.
Nithiely, de 19 anos, ganhou o apelido de “Princesinha Macabra”. Ela foi acusada de gravar e dar ordens durante a execução do jovem Gediano Aparecido da Silva, 19, que teve a cabeça decapitada e jogada dentro de um container em Lucas do Rio Verde.
A polícia prendeu Nithiely no mesmo dia em que a jovem apareceu nas redes sociais debochando do fato de estar sendo procurada pela polícia. Em uma publicação em sua página pessoal, a “Princesinha Macabra” foi questionada sobre a sua participação no crime.“Tá com rabo entre as pernas com medo de ser presa”, falou um de seus seguidores. Pouco depois ela respondeu: “Olha a minha preocupação”.
Nithiely utilizava as redes sociais para ostentar dinheiro e mostrar uma vida voltada ao crime. Em uma das gravações, ela aparece com mais de R$ 3 mil em notas. Um dos homens que participou do crime já se encontra preso.
A morte do rapaz aconteceu porque ele teria comprado droga de uma quadrilha que não pertence a facção criminosa. “Não atira não. Vai fazer barulho mano. Só na faca vai”, diz a mulher no vídeo que mostra a execução da vítima. Ela ainda faz um ‘dois’ com uma das mãos para o vídeo, simbolizando o Comando Vermelho e deixando a mostra suas tatuagens.
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