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Justiça determina prisão preventiva do policial que matou homem na avenida da Prainha

Justiça determina prisão preventiva do policial que matou homem na avenida da Prainha

Anderson havia ido até a 1ª DP registrar um boletim de extravio de documentos e foi descoberto um mandado de prisão em aberto contra ele.

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A juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira determinou em audiência de custódia realizada no último sábado (7) a conversão da prisão em flagrante para preventiva do policial civil L. C. A. que matou Anderson Conceição de Oliveira, 32, na última sexta-feira (6) com um tiro na nuca no centro de Cuiabá.

O policial deu voz de prisão ao homem, que fugiu. Diante disso, L. C. A. iniciou uma perseguição contra Anderson, que estava desarmado, e o acertou com um disparo de arma de fogo.

Segundo a magistrada, diante das provas, “a ordem pública será abalada se o autuado for posto em liberdade, ante a gravidade do delito imputado”.

Ainda na decisão, ela diz que “exigia-se uma conduta totalmente diversa do mesmo”, que é investigador de polícia e que ele assumiu o risco de matar a vítima no momento em que decidiu atirar pelas costas.

Em seu depoimento, L. C. A. afirmou que desejava acertar a perna de Anderson. Porém, de acordo com a juíza, a ação demonstrou total despreparo e imprudência do policial.

A juíza determinou que o acusado seja encaminhado para o Centro de Custódia da Capital (CCC) por ser investigador de polícia e possuir nível superior.

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