Casos de ataque de piranhas têm sido registrados com certa frequência no Lago de Manso
Casos de ataque de piranhas têm sido registrados com certa frequência no Lago de Manso, em Chapada dos Guimarães (65 km ao Norte de Cuiabá). O último caso foi registrado neste domingo (6), segundo denúncia do deputado estadual Elizeu Nascimento (PL).
Segundo o parlamentar, desta vez a vítima foi o senhor Wolley Gomes, morador do Bairro Jardim Vitória, em Cuiabá, que teve parte de dedo arrancado por piranhas. Em fevereiro passado, um advogado também teve o “tampão” de um dos dedos arrancados após um ataque de piranhas no lago.
Semanas antes, o vereador por Várzea Grande, Fábio Tardin, também foi mordido por piranhas na região. Na ocasião, elegravou um vídeo em que mostra uma lesão, com sangramento, afirmando ser preciso fazer um enfrentamento ambiental urgente.
Diante do registro dos casos, Nascimento apresentou o projeto de lei que obriga Furnas a fazer o peixamento no Lago do Manso. A proposta está em tramitação na Assembleia Legislativa (AL) e teve pedido de vistas apresentado pelo deputado estadual Dilmar Dal Bosco a pedido da secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
“Enquanto tentam desconstruir o projeto de lei que trará um equilíbrio ambiental novamente nas águas do Manso, vivemos todos os finais de semana recebendo imagens como essa, turistas tendo seus dedos arrancados dentro das águas do Lago do Manso, a soltura de espécies de peixes da bacia do Manso é necessário e trará o equilíbrio das espécies novamente”, disse em suas redes sociais.
O Governo do Estado garante que tem orientado a população sobre como evitar ataques de piranhas no lago por meio de placas e folders fixados em pontos turísticos da região, bem como também a realização de ação educativa com moradores das proximidades. Em fevereiro passado, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT) informou que como Manso é um ambiente de ecossistema lêntico, onde a água apresenta pouco ou nenhum fluxo, é propício ao desenvolvimento de peixes, como a piranha, que normalmente são atraídos por sons de frutas e sementes que caem de árvores e batem na água.
Assim, eventualmente, poderá haver ataques a pessoas ou animais e, para que isso aconteça, a piranha precisa de um chamariz. “Desta forma, a orientação da pasta é que a população evite hábitos como jogar comida e entrar na água com qualquer lesão não cicatrizada no corpo, pois são ações que poderiam atrair a atenção destes peixes”.
Outra recomendação, é realizar o cercamento de quiosques que ficam dentro da água com sombrites ou outro tipo de tela que permita a passagem da água e impeça o trânsito de qualquer tipo de peixe.
COMMENTS