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Projeto de lei garante diagnóstico e tratamento de trombofilia para mulheres em Cuiabá

Proposta da vereadora Michelly Alencar visa melhorar a saúde da mulher na capital

Projeto de lei garante diagnóstico e tratamento de trombofilia para mulheres em Cuiabá

A proposta foi apresentada na sessão desta terça (14)

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A vereadora Michelly Alencar (DEM) apresentou um projeto de lei na Câmara de Cuiabá que garante o direito de realização de exames para diagnóstico e tratamento contra a trombofilia para as mulheres que usam o sistema de saúde pública na capital.
No projeto, a parlamentar explicou que a trombofilia é uma doença silenciosa e perigosa para as mulheres, especialmente as que estão em idade gestacional. A doença se caracteriza por promover alterações na coagulação sanguínea que resultam em um risco maior para trombose, se dividindo em dois grupos, adquirida e hereditária.
Segundo a propositura, para as mulheres com predisposição, o uso de anticoncepcional pode aumentar a chance de trombose. Para as mulheres grávidas, quando diagnosticada a doença, a gestação passa a ser de risco. Além disso, a trombofilia é uma das causas de perdas gestacionais.
Pela proposta da vereadora, toda mulher terá direito a investigação, exame genético e tratamento caso diagnosticada a doença nas seguintes situações: como condição para a primeira prescrição do uso de anticoncepcionais, no início do pré-natal e como condição para a primeira prescrição do uso de reposição hormonal.
A vereadora contou que ouviu muitas histórias de mulheres que tinham o sonho de ser mães, mas sofriam perdas gestacionais e demoraram para descobrir que o motivo era a trombofilia. “É preciso que a sociedade entenda e conheça essa doença, tenha acesso ao diagnóstico e ao tratamento. A proposta começa a tramitar agora na Casa e eu espero apoio dos outros parlamentares para esse importante projeto para a saúde da mulher”, explicou.
Ainda conforme o projeto, será realizada uma entrevista pelo profissional de saúde com o objetivo de conhecer o histórico familiar da paciente, particularmente com relação a parentes de primeiro grau com diagnóstico de trombose ou gravidez com complicações em razão da doença e outros fatores de risco. Constatada a importância, o médico solicitará o exame.
Os estabelecimentos de saúde deverão fixar em local visível a toda população, de forma clara e precisa o direito à realização dos exames, os riscos e tratamentos necessários.
A Prefeitura ainda poderá realizar campanhas sobre os riscos da trombofilia em mulheres que fazem o uso de anticoncepcional e são portadores do gene, além dos cuidados que as gestantes precisam ter para prevenção e tratamento. 

Ana Rosa Fagundes/Gabinete Vereadora Michelly Alencar

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